Na
sua origem, o termo psicologia, do grego psique
e logos, literalmente, traduz-se no
estudo da alma, e, com o passar do tempo, assumiu conotação mais ampla, passando
a relacionar-se mais apropriadamente com a questão do comportamento humano. E,
em que pese argumentos que enquanto ciência, a Psicologia se ocupa de estudos
voltados para a consciência, personalidade, entre outras dimensões humanas, o
fato é que a expressão dessas dimensões reproduz-se na postura assumida pelas pessoas
em suas relações com o meio físico e social, o que é comportamento.
Consoante
a descrição acima, pode-se inferir que sendo o comportamento toda e qualquer
ação humana, o propósito da Psicologia fundamenta-se na necessidade de
compreender as razões que levam as pessoas a comportarem-se de uma ou outra
maneira, identificando variáveis e intervenientes do comportamento, para tornar
possível a essa ciência interferir e alinhar, de forma efetiva, a vida das
pessoas.
Na
sociedade em geral, gerenciar pessoas é uma rotina observada nas igrejas, nas
escolas, na família etc., de modo que mesmo não sendo intencional, em determinado
momento da vida humana, seja nas relações pessoais ou sociais, o gerenciamento
de pessoas está presente. E, nas empresas, essa função administrativa se
reveste de estrutura e intenção, compostos dos modelos administrativos, e visa melhorar
o desempenho e as relações entre equipes ou grupos de trabalho.
A
Psicologia Organizacional, que tem seu berço na Filosofia, a exemplo da maioria
das ciências, se coloca como importante ferramenta de gerenciamento, e com
técnicas e práticas por ela desenvolvidas para a área organizacional, sustentadas
nos princípios da ciência do comportamento humano, busca otimizar os processos
de gestão de pessoas, tendo em conta que os organismos empresariais são
compostos por pessoas, que nos vários níveis institucionais; estratégico, gerencial
e/ou operacionais, pensam, decidem, realizam tarefas simples ou complexas, dando
vida e dinâmica as organizações.
Assim,
conclui-se que por intermédio do estudo das relações humanas no ambiente de
trabalho, a Psicologia Organizacional busca abranger aspectos do comportamento
humano ligados à liderança, motivação, relações interpessoais, bem estar, entre
outros, essenciais ao direcionamento e controle das ações e relações na
ambiência corporativa, com foco na produtividade e lucratividade. Adequadamente
conduzida, aplicada, essa ferramenta de gestão oportuniza a instalação de
condições favoráveis aos resultados almejados pelas empresas, no alinhamento do
pensamento dos colaboradores com os objetivos organizacionais.
Muito
obrigado e até a próxima postagem.
Bibliografia
BANOV,
Márcia Regina. Ferramentas da Psicologia
organizacional. São Paulo: Cenaun, 2004.
BERGAMINI,
Cecília Whitaker. Psicologia aplicada à
administração. São Paulo: Atlas, 1992.
CHIAVENATO,
Idalberto. Gerenciando pessoas: como
transformar gerentes em gestores de pessoas. São Paulo: Prentice Hall, 2002.