sábado, 19 de novembro de 2011

Sobre a vocação do Consultor

A palavra vocação vem do verbo no latim "vocare", chamado, que numa tradução livre pode ser definido como: sentir prazer, alegria, na atividade que exerce. Em alguns dicionários, vocação é pendor, aptidão natural, talento. “s.f. Ato ou efeito de chamar (-se). Tendência ou inclinação para um estado, uma profissão etc.” 
Tendo como base essa afirmação, conclui-se que, semelhantemente a outras profissões, a de consultor demanda que o indivíduo possua, além de preparo técnico e competências múltiplas, aptidão natural, predileção e talento. Por outro lado, por representar escolha, como afirma Oliveira (2009, p150), “para interagir a vocação de um profissional para com a consultoria empresarial, é necessário dar sustentação ao termo vocação, para não ficar numa situação genérica e sem foco de análise”.
De acordo com o mesmo autor, três são os pilares que sustentam a profissão de consultor: A integridade do profissional para atuar como consultor; O valor que o profissional da consultoria proporciona para a empresa-cliente; A qualidade de vida ou felicidade que o consultor tem e expressa por sua atuação profissional.
De modo que a Integridade é efetivada quando o profissional consultor, na propositura de engajar-se de modo integral a sua atividade profissional, se dispõe na totalidade ao serviço e auxílio da empresa-cliente, ao passo que o Valor toma corpo quando ele relaciona o serviço prestado com o resultado proporcionado. Por último, Qualidade de vida ou felicidade, na visão de Oliveira (2009), estado pessoal, se consolida na identificação do consultor com o trabalho que realiza, visível através da realização profissional, liberdade de atuação, aprendizado na tarefa, entre outras manifestações.
Muito obrigado e até a próxima postagem.
Bibliografia
OLIVEIRA, Djalma Pinho de Rebouças. Manual de consultoria empresarial: conceitos, metodologia, práticas. São Paulo: Atlas, 2009.
http://www.dicio.com.br/vocacao/.

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