sábado, 17 de setembro de 2011

Consultor de RH: especialista ou generalista?

Estive ausente do nosso espaço, por alguns dias, em razão de algumas situações de ordem pessoal. Resolvidas as questões mais urgentes, retorno ao convívio de vocês, o que muito me alegra, visto que adquirir e compartilhar impressões e conhecimentos funciona, para mim, como um catalisador da vida. Ao regressar, gostaria de comentar alguns aspectos que envolvem a Consultoria, seja ela para expansão ou implementação de processos e/ou projetos, ou se para ampliar e otimizar as competências em Gestão de Pessoas.
Para tanto, definir se a atuação do consultor deve ser de um especialista ou de um generalista, me pareceu bastante oportuno para iniciar uma série de postagens que faremos sobre o assunto, visto que embora o cenário globalizado e dinâmico do mundo corporativo, demande um perfil profissional multifacetado, é preciso ter muito cuidado para não se tornar um “faz tudo”, porque se pode incorrer no equivoco de não fazer nada realmente de forma adequada e com profundidade. Portanto, ser generalista não significa ser superficial, mas, sim, um profissional especialista no Conhecimento e generalista nas Habilidades e Atitudes. Em razão da distorção nesse entendimento, alguns profissionais, de modo especial na consultoria externa, têm encontrado grandes obstáculos e até o fracasso. É o caso típico de falta de foco.
Ao nível de competências, o mercado demanda um CHA diversificado. Por outro lado, exige produtividade e assertividade, deixando claro que as habilidades do consultor devem estar focadas, preferencialmente, em alguns aspectos imprescindíveis para o alcance de resultados, como: métodos e instrumentos utilizados, compartilhamento de idéias e informações sobre a empresa, criação de um clima favorável, gestão dos recursos disponíveis, e alinhá-los ao aspecto motivacional, considerando a cultura organizacional da empresa-cliente em que está realizando a consultoria, e respeitá-la.
Essa tomada de postura visa garantir uma relação tranqüila com a empresa-cliente, na perspectiva de gerar suporte para alcançar resultados positivos, sempre. O profissional de consultoria que não observar esses aspectos, além de descartar sua futura contratação diante dos inúmeros obstáculos que surgirão, poderá ser considerado ineficiente no ramo que atua.
Muito obrigado e até a próxima postagem.

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