terça-feira, 22 de maio de 2012

Marketing Pessoal: qual sua importância para a carreira?


Profissionais Consultores como Max Gehringer, Mário Persona, Mário Sérgio Cortella, e outros especialistas, apontam que a necessidade do profissional desenvolver seu Marketing Pessoal surgiu em decorrência do nivelamento dos profissionais no mercado, de modo especial, na última década, em que se verificou o aumento significativo da demanda por comunicação e relacionamentos de excelência:  alavancadores do sucesso pessoal e da estabilidade da carreira profissional.
Para melhor entender o que significa Marketing Pessoal, precisa-se recorrer ao conceito de ‘Marketing’, entendido como o conjunto de ferramentas que a empresa utiliza para fazer com que seus produtos e\ou serviços sejam notados, desejados e adquiridos pelos consumidores.
Tendo essa definição como base, pode-se afirmar que o Marketing Pessoal tem a mesma finalidade – e se utiliza das mesmas ferramentas-, só que seu foco é beneficiar a carreira do profissional, ao invés de um determinado produto. Mas, atenção: fazer Marketing Pessoal não é simplesmente fazer propaganda de si mesmo, não é puxar o saco das pessoas ou do chefe para se beneficiar com isso. É, antes de tudo, a habilidade que um profissional desenvolve para ser notado, admirado, desejado pelo mercado, sem, contudo, se tornar um chato ou ser grosseiro.
É possível observar que existem bons profissionais, que fazem bem feito o seu trabalho e, no entanto, não conseguem sobressair-se ou serem promovidos. Os especialistas, antes citados, são unânimes em afirmar que a razão desse insucesso está diretamente relacionada ao marketing pessoal desenvolvido por esses profissionais que, mesmo detentores da competência – CHA - que o mercado exige, não sabem ‘vender’ de forma eficiente e eficaz a sua imagem.
Max Gehringer, na série ‘Emprego de A a Z’, cita o exemplo do ‘garçom’. Esse profissional costuma observar, de forma discreta – de modo geral não se percebe o seu olhar atento -, o cliente na mesa, sem, contudo, importuná-lo. Mas, ao primeiro sinal do cliente, ele prontamente se coloca a disposição para atendê-lo.
Ainda de acordo com Max Gehringer, existem algumas regras básicas para se construir um marketing pessoal de resultados, que ele denomina de ‘mandamentos’, sobre os quais teceremos alguns comentários.
Segundo ele, em primeiro lugar o profissional deve desenvolver um perfil de ‘liderança’, tornando-se um influenciador de pessoas, de modo que todos os liderados o admirem e queiram segui-lo, voluntariamente. Outro aspecto importante é a ‘confiança’. O profissional tem que demonstrar que é uma pessoa confiável, referência e fonte de informações seguras.
No relativo a ter ‘visão’, é essencial que o profissional equilibre suas noções do que faz, porque faz e como melhorar o que faz, seja no que diz respeito as suas atribuições diretas, ou indiretas, relacionadas aos colegas de trabalho. O ‘espírito de equipe’ é outro ponto de sustentação do processo de formatação do marketing pessoal, visto que ser solidário e ter atitudes positivas em relação aos colegas revela o comprometimento com a causa global e, também, sinaliza para a ‘maturidade’ adquirida, necessária para lidar com conflitos e/ou diferenças, de forma equilibrada, ‘integra’, sem lesar qualquer das partes envolvidas.
A ‘visibilidade’ deve receber especial atenção, pois denota a capacidade para empreender e para atitudes proativas, além de criar espaço para a ‘empatia’, de modo que elogiar e reconhecer méritos passem a ser práticas comuns entre os membros da equipe. Um cenário ‘otimista’ permite perceber as realizações satisfatórias do futuro, saindo do campo da expectativa para entrar no campo das possibilidades, o que ajuda, inclusive,  considerar que todo e qualquer processo demanda tempo, já que a semente plantada precisa ser regada, germinar e crescer para, então, começar a dar frutos.
Essa maneira ponderada de ver e sentir as situações em relação a carreira, revela a necessidade de cultivar a ‘paciência’, de modo a desenvolver um senso crítico para agir no momento certo. Contudo, cabe salientar que para obter sucesso num plano de marketing pessoal depende, e muito, do perfil do empregador: sério ou medíocre. Se o seu caso é o primeiro, vá em frente, certamente você será apoiado pela chefia e admirado pelos colegas. Mas, se sua empresa está envolta na mediocridade, não tem jeito. O melhor é mudar de empresa... e rápido. O mercado está carente de bons profissionais, competentes e que tem a ambição sadia de ver seu trabalho reconhecido e crescer na profissão.
Muito obrigado e até a próxima postagem.

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