A corrida por
um espaço no disputado mercado da atualidade tem feito com que a as
organizações se voltem para os seus recursos humanos e reconheçam o seu valor.
Antes relegados a meros recursos, equiparados aos demais que compõem as
empresas: estrutural, financeiro, tecnológico etc., hoje, os colaboradores
experimentam a sensação de serem ‘desejados’ e são vistos como fatores que
geram competitividade.
Esse novo
contexto organizacional - e de mercado - não tem dúvidas sobre o importante
papel que as pessoas desempenham nas empresas, como principais agentes de
realização e de transformação de realidades. Em razão disso, justifica-se a
postura assumida, em que os organismos empresariais traduzem essa valorização
em recompensas.
Sobre o termo recompensas, e sua aplicação nas
organizações, especialistas definem-no como um sistema amplo que comporta
vários componentes, dentre os quais é possível destacar os elogios, as
promoções, participação em eventos e programas de capacitação etc. Contudo, há
um ponto que todos concordam: a remuneração, certamente, se coloca como o mais
importante.
Dutra (apud
ROCHA, 2009) assevera que “a remuneração
pode ser entendida como a contrapartida econômica e/ou financeira de um
trabalho realizado pela pessoa”. Logo, pelo que aponta o recorte, é
necessário, então, estabelecer alguns parâmetros da remuneração e esclarecer equívocos
envolvendo os termos recompensa,
remuneração e salário.
A remuneração, que envolve aspectos
sociais, psíquicos, organizacionais econômicos, institucionais, políticos e
éticos (LEME e BELCHER apud ALBUQUERQUE, 1982), é dos componentes da recompensa e contempla o salário, sua
parte fixa e regular, mais a remuneração variável, ações e PLR[1] e os
benefícios, traduzidos em assistência médica, vale-transporte, seguro de vida
em grupo, entre outros.
Portanto, as
mudanças ambientais forçam as mudanças nas empresas, nas suas políticas e
práticas de recursos humanos, e nos seus sistemas de remuneração, inclusive
funcional ou sistema baseado em cargos.
Muito obrigado
e até a próxima postagem.
Bibliografia
BUENO, José Hamilton. Manual do
Selecionador de Pessoal. São Paulo, Editora LTC, 1994
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FRANÇA, Ana Cristina Limongi. Práticas e Recursos humanos - PRH:
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Vicente. Remuneração e carreira por
habilidades e competências: preparando a organização para a era da empresa
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