quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O novo perfil da Gestão de Pessoas

As grandes transformações pelas quais passou o mundo dos negócios da revolução urbana à revolução digital resultaram num cenário de incertezas e perplexidades, gerando novos paradigmas para a Gestão de Pessoas, que assumiu um perfil contingencial e situacional, sensível à mentalidade predominante no Mercado e, sobretudo, trouxe novos desafios para as organizações e sua administração.
Conforme o profissional da área de Administração de Recursos humanos, que se dedica as ações de provisão, aplicação, manutenção, desenvolvimento e monitoração das pessoas nas organizações, buscou identificar e definir situações e equacionar estratégias fundamentadas em conceitos, idéias, teorias e valores que permitissem orientar seu comportamento de forma eficiente e eficaz, o então departamento de pessoal assumiu status de agente de transformações na organização, provocando mudanças e oferecendo sustentação na implementação das Políticas de Recursos Humanos compatíveis com a nova realidade.
Sobre as políticas RH, encontramos em Rocha (2009, p.91) que “são regras criadas para dar uma diretriz às práticas organizacionais e elas surgem para proporcionar base às decisões organizacionais e direcionar o comportamento das pessoas dentro da organização”. Por esse entendimento, as políticas de RH se colocam como mecanismo eficiente para guiar as ações e oferecer respostas aos problemas que surgem ou venham a surgir na gestão dos recursos humanos, dado que elas garantem o alinhamento com os objetivos planejados e otimizam o desempenho das funções.
É fato que no Universo da Gestão de Pessoas, pela sua abrangência e amplitude, é possível certa confusão entre os termos políticas de RH e procedimentos. De forma resumida, podemos recorrer ao mesmo autor para promover a diferenciação dos dois conceitos.
No relativo às políticas, Rocha (2009) afirma que elas formam as regras da organização e são utilizadas para regular o comportamento das pessoas, garantindo que as pessoas estejam motivadas e orientadas para o sucesso, enquanto que os procedimentos são estabelecidos com base nessas políticas e são bem específicos. Esse conjunto, bem equilibrado, permite conciliar a expectativa da organização e de seus colaboradores, num movimento sinergético capaz de gerar uma competitividade sustentável no mundo corporativo.
Muito obrigado, e até o nosso próximo encontro.

Bibliografia:

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações.  -3. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

ROCHA, Enrique. Gestão de pessoas para concursos, v. 1: uma visão panorâmica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

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